quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Um dia no minimo... paradoxal

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Sim, isso mesmo, paradoxal! Eu diria até incompreensivel. De fato passei um longo tempo a me indagar o que diabo estava acontecendo. Já passou pela sua cabeça que você esta sentindo uma coisa que, conhecendo a sí mesmo não faria sentido naquela situação em particular? Pois bem... eu já... e é estranho. Um mix de orgulho, felicidade por outro (coisa que não consigo citar outro caso) e uma pitada de ciumes como não poderia faltar no caso, embora não um ciume destrutivo mas um ciume que leva mais a admiração do que ao sentimento de tentar tomar posse.
Certo, bela introdução.
Ontem, 28 de janeiro do ano de dois mil e dez eu fui a um local chamado "livraria da esquina" (muito bom por sinal) para assistir à banda de meus colegas de escola. Ao chegar o... é... ele... bem... na falta de palavra melhor o "namorado" de uma amiga apresentou-me uma garota. Simpatica, falava muito e era bonita. Parecia realmente interessada em conversar (o copo de cerveja na mão dela esclarecia muito por mais que estivesemos no começo da festa) e eu pensei que se jogasse o jogo certo teria chances. O dia passa e ela vai se aproximando de um amigo meu. Rapaz simpático com que invariavelmente acabei me identificando no ano passado devido a semelhança de algumas questões que lhe atormentavam o espirito.
O que aconteceu em seguida foi o centro dessa minha confusão. Meu caro amigo acaba ficando com a garota. Um absurdo, isso acabou com os meus planos e bla bla bla... eu deveria estar irado e enciumado... é... deveria... mas... não...??? Exato, NÃO... mas... como... eu? Eu deveria me conhecer o bastante para saber que sou egoista demais para que a felicidade de outro pudesse em qualquer medida se colocar a frente da minha felicidade.... mas... diabos, eu estava feliz pelo garoto!
Certo... atenuantes? Claro! Devo admitir que me dei relativamente bem com uma antiga amiga da comunista. Garota elegante e com quem, desde o primeiro dia, eu travo discuções que são no minimo cômicas... ela me diverte, valeu a noite.
E para aqueles que querem um final feliz com possibilidades de continuação (eu quero eu quero conta conta!) ao final sentados, em uma padaria, todos os amigos da banda que restaram uma garota pergunta se eu não iria sentar. Conversa vai conversa vem, uma historia de como elvei uma casinha de fisica cheia de bagulhos soltos na cabeça pelo metro lotado de forma que minha coluna queimou, uma tentativa de descobrir o grafico de uma helicoide e a constatação que eu quase que só tenho 1/4 da minha vida nos levaram a frase final que é de alguma forma parecida com essa "Tchau, tente aparecer mais"
Não que realmente eu acredite que irei reencontrar ela mas... hora.. é tão bom conseguir cativar a atenção de alguem as vezes...
Mas no final e o mais importante (sim... não consigo entender ainda mas vamos lá) é que elese deu bem... eu estou ão... orgulhoso! É como ver seu pupilo ganhar a copa de pesos pesados ou qualquer coisa assim, da mesma forma que é como se eu me visse no lugar dele, não co ela, não li mas na situação, na condição de liberto dessas amarra de pensamento..
Ainda assim foi estranho, um sentimento sem paralelos... um dia paradoxal (embora o uso dessa palavra deva estar fora de contexto ela domina então que assim seja feito)

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