quinta-feira, 14 de junho de 2007

Vida cavaleiro Jun 1, '07 8:10 PM

Ali está, abaixo a viseira do capacete, é chegada a hora.
O cavalo ainda caminha calmamente, alienado do perigo que enfrento, nem ele está comigo.
Bato com força com as esporas e a besta parte a toda, galopante. A lança, erguida e altiva corta o ar enquanto sua ponta de ferro observa do alto o seu alvo.
O monstro esta diante de mim, não posso falhar, não poderia... não, não posso perder novamente, é agora.
Novamente observo minha dama nas garras da besta, mas não por muito tempo, não falharei, a salvarei, terei ela em meus braços e a criatura a meus pés
A hora é chegada, a distância diminuiu. Com o meu urro derradeiro apoio a base da lança entre o braço e as costelas enquanto a sua ponta letal prepara-se para o choque.
10 metros... 9 metros... 5 metros... a besta a dois metros de mim, é agora, sim, hoje ela tombará e eu sairei vitorioso... meio metro, sim, não há como escapar....
!...
Novamente continuo minha jornada, não foi hoje, a exaustão já se mostra em minhas faces. Mando o corcel trotar enquanto descanço a lança na sela. A os cascos fazem farfalhar a relva húmida enquanto o sol se poem na estrada a minha frente. Hei de vencer a besta, todas aquelas que a dão forma. Hei de ver minha dama, hei de tela em meus braços... acho q ela deseja isso... acho que... morrerei tentando, só tenho certeza disso.

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